sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

MENTE OU CORAÇÃO?

Conheço muitas pessoas que têm um bom coração. Pessoas que se tivessem dinheiro ajudariam muita gente, principalmente os familiares. Sem hipocrisia nenhuma, muitos dizem: “Se eu tivesse dinheiro, lhe ajudaria”. No entanto, apesar do bom coração e do desejo verdadeiro de ajudar, vivem em extrema pobreza.
Prosperidade financeira não tem preconceito com preferência sexual, cor da pele, grau de intelectualidade, formação profissional e credo religioso. Todos podem adquirir dinheiro, pois a riqueza existe para ser conquistada através do trabalho e sabedoria.
Sabe, prosperidade não é atraída por coração bom. Existem muitas pessoas más e que, no entanto prosperam. Sabe por quê? É porque prosperidade não procura corações, ela procura mentes sábias.
É com a mente que:
Fazemos planos, para o nosso crescimento e da empresa.
Analisamos situações de risco.
Procuramos saídas para crises e tiramos conclusões.
É a mente sábia que atrai prosperidade e não o bom coração. Não estou dizendo que o empresário não pode ser bondoso, estou dizendo que ele não pode deixar que a bondade dirija os seus negócios. O Empresário não pode querer gerenciar sua empresa com o coração. Quem deixa o coração gerenciar pode prejudicar-se.
O coração não cobra resultados
Não desconta na folha o atraso do funcionário.
Tem dó de demitir até mesmo o funcionário problemático.
Admite funcionário por amizade e não por competência e exagera com coisas que prejudicam e causa prejuízo para uma empresa. Entendeu?
O coração não procura lucro, procura agradar.
O coração ver rostos amigáveis, não mãos habilidosas.
O coração gosta de palavras afáveis, não de resultados claros.
Talvez seja por isso que a Bíblia nos previne contra o gerenciamento do coração: “Enganoso é o coração, mas do que todas as coisas, e perverso; quem o conhecerá?”(Jr 17.9)
Fui visitar um irmão empresário e ele na nossa conversa me informou que um dos seus funcionários estava instigando um outro funcionário que estava saindo da empresa a colocar a empresa na justiça e cobrar do patrão direitos que ele julgava ter. Coisas do tipo, horas extras que na verdade não existirão e outra série de coisas.

Depois de ouvi-lo, disse-lhe que deveria dar as contas dos dois. O primeiro porque na verdade não estava prestando um bom serviço e o segundo porque demonstrou ser um inimigo infiltrado dentro da empresa. Se há uma coisa que um patrão não pode tolerar é um funcionário inimigo no seu quadro. Este é um momento que o coração não pode gerenciar de jeito nenhum. Tem que ser usado o bom censo empresarial e deixar que a mente sábia tome a decisão correta, ainda que dura.
A mente descredencia o traidor.
Não tolera o parasita.
Evita um problema futuro.
Analisa onde pode dar um desconto.
Premia a competência ao invés do elogio e controla o quadro de funcionário com o olhar do detetive. É a mente que deve gerenciar a empresa. No entanto, deixar a mente gerenciar não quer dizer ser frio, egoísta, incessível, prepotente e orgulhoso; pois a mente verdadeiramente sábia sabe que ser atencioso e cordial é requisito básico para manutenção de bons funcionários e clientes.
Um bom dia!
Obrigado!
Mais alguma coisa?
Oh! Foi um prazer!
São coisas que nos faz agradáveis aos nossos funcionários e clientes e que, no entanto não impedem a mente de gerenciar. Pois até no aspecto do bom atendimento é a mente que coordena as ações. Ser atencioso com o cliente e ter palavras afáveis é também uma atitude da mente que só gera lucro para a empresa. Não sou admirador do Che Guevara, mais tem uma frase dele que cai bem no momento: “ Hay que endurecer, pero sin perder la ternura jamás!... “ (Parte do livro: A Trilha da Prosperidade Empresarial - Daniel Vieira)

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