segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

JESUS, NOSSO SOCORRO EM MEIO A DOR

Quando os problemas de saúde chegam, e você procura todos os meios possíveis e mesmo assim não consegue ver nenhum resultado. Quando acontece algo inesperado que causa dor e tira toda esperança, não corra para Jesus com uma lista de reclamações e nem desconfie do seu amor. Nunca, jamais diga: “Senhor, será que tu não estás vendo meu sofrimento?” “Será que tu não sentes nada ao me ver sofrer?” A Bíblia tem uma resposta. Pois, naquilo que ele mesmo sofreu, tendo sido tentado, é poderoso para socorrer os que são tentados. (Hb 2.18) O versículo acima nos fala que Jesus é poderoso para socorrer os que são tentados e, da mesma forma, Ele também é poderoso para nos socorrer em meio à dor. Jesus não é apenas sensível e solidário à nossa dor. Ele não apenas traduz a nossa aflição diante do Pai. Ele é poderoso para nos socorrer em meio às nossas lutas.
Jesus sabe o que é dor. Jesus sofreu como sofremos, sentiu dores como sentimos, Ele sentiu na própria pele que ser homem é um desafio difícil. Por isso, não devemos e nem podemos tentar colocar Jesus contra a parede. Jesus, com certeza, sabe o que é ser homem, mas nós jamais saberemos o que é ser Deus. O preço que Ele pagou é imensuravelmente maior que todos os nossos sofrimentos. Ele é o mesmo ontem, hoje e para todo o sempre. O seu poder continua intacto. Ele ainda pode cessar a tempestade e repreender os ventos apenas com o poder da sua palavra. Ele ainda pode fazer o paralítico andar, o mudo falar, o surdo ouvir, transformar água em vinho, dar vista aos cegos, fazer com que a mulher estéril seja mãe de filhos, curar a lepra, a AIDS, o câncer, ressuscitar os mortos, dar livramentos e vitórias ao seu povo. Ele é poderoso para nos socorrer em meio às nossas tempestades. Porém, jamais devemos ter a petulância de querer lhe ensinar como ser Deus. Lembre-se! Jesus sabe muito bem o que é ser homem, mas nós nunca saberemos o que é ser Deus. Aleluia!

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Pr. Daniel Vieira, comentarista da REVISTA DA EBD DA CONIMADB

1. A Deus pertence toda riqueza 2. A natureza provedora de Deus 3. Meu dízimo, minha gratidão 4. O Dom de adquirir riquezas 5. Israel, canal de bênção para nós 6. A importância do trabalho 7. Por que Deus deseja que sejamos prósperos? 8. Inveja, inimiga da prosperidade 9. Minhas palavras, vida ou morte? 10. O preço do sucesso 11. Escolhendo as companhias com sabedoria 12. O dinheiro e a sorte 13. O consumismo

terça-feira, 3 de abril de 2012

PARA VENCER, DEUS O ESCOLHEU


“Quando Deus criou um projeto de vida para nós?
Quer saber?
Se pudéssemos voltar no tempo a milhões de anos, quando os mundos foram formados e sistemas solares foram colocados em ordem, em lá chegando, nem teríamos nos aproximado do tempo em que você foi escolhido para ser parte de um projeto.
Se pudéssemos recuar até ao tempo em que o universo inteiro ainda estava no plano de Deus, como algo que ainda não havia nascido, e penetrássemos na eternidade, onde o Senhor do universo Jeová, vivia solitário.
Quando todos os segredos pertenciam somente a Ele.
Quando a formação da criação estava apenas no seu pensamento infinito, não teríamos nem começado a sondar o momento que fomos escolhidos para sermos, salvos e vencedores.
Se pudéssemos voltar no tempo, voltar e voltar, décadas, séculos e milênios sem fim, com a rapidez do mais rápido veículo de transporte inventado pelo homem durante eternidades inteiras, ainda assim, não conseguiríamos chegar a este dia: “O Dia da Nossa Escolha”.
Nossa imaginação se cansaria.
Nossas asas cairiam de exaustão.
Nossos pensamentos feneceriam cansados de correr universo a dentro sem praticamente sair da “estaca zero”.
Não obstante, Deus escolheu-nos para sermos sua propriedade peculiar ainda bem antes que o espaço celeste ouvisse o som das asas das miríades de anjos.
Bem antes que o espaço fosse criado sem limites e quando imperava um silêncio total, pois nenhuma voz ecoava no infinito.
Bem antes de haver qualquer ser vivo a não ser o próprio Deus. Quando no princípio era o Verbo, o Verbo estava com Deus e o Verbo era Deus, Ele nos escolheu. Oh! Bendito nome do Senhor!
- Para quê? – Você pode perguntar.
Respondo. Para sermos salvos e para vencermos, pois não existe nenhuma promessa feita para perdedores, para os que desistem e retrocedem, porém muitas são as promessas para os vencedores. Você escolhe se quer viver por elas ou sem elas.

Ao que vencer, dar-lhe-ei a comer da árvore da vida, que está no paraíso de Deus. (Ap 2:7b)

O que vencer, de modo algum sofrerá o dano da segunda morte. (Ap 2:11b)

Ao que vencer, darei o maná escondido, e uma pedra branca, e na pedra um novo nome escrito, o qual ninguém conhece senão aquele que o recebe. (Ap 2:17b)
Ao que vencer, darei autoridade sobre as nações. (Ap 2:26)

O que vencer, será vestido de vestes brancas. (Ap 3:5a)

A quem vencer, eu farei coluna no templo do meu Deus. (Ap 3:12a)

Ao que vencer, dar-lhe-ei assentar-se comigo no meu trono. (Ap 3:21)

Você quer comer da árvore da vida?
Quer ficar isento da segunda morte?
Quer comer o maná escondido?
Quer autoridade sobre as nações?
Quer vestes brancas?
Quer ser coluna no templo de Deus?
Quer assentar-se com Cristo no seu trono?
Então, persevere em lutar e vencer. Afinal, lembra-se? Você faz parte de “Um Projeto do Autor da Vida”. Para vencer, Deus o escolheu!

quinta-feira, 22 de março de 2012

LIVRE-SE DA PREGUIÇA


Entre os vários obstáculos da prosperidade, a preguiça é o maior. A preguiça é um mal que atinge a mente, o corpo e até a própria alma.
Quando a preguiça está apenas no corpo, tudo o que ele quer, é ficar na sua zona de conforto. “Ò preguiçoso, até quando ficarás deitado? Quando te levantarás do teu sono?”(Pv 6.9)
Nesse período a alma ainda deseja prosperar, porém, não consegue fazer o corpo levantar-se para o trabalho. “O desejo do preguiçoso o mata, porque as suas mãos recusam-se a trabalhar”(Pv 21.25) O desejo da alma de prosperar é sufocado pelo desânimo do corpo, por isso ela nunca alcança o que deseja. “A alma do preguiçoso deseja e nada alcança...”(Pv 13.4)
Quando a preguiça já atingiu o corpo e a alma, então até a própria alma, perde o desejo de prosperar. Dinheiro, não representa mais nenhuma motivação. Nesse período o preguiçoso se acomoda com a pobreza, chegando ao ponto de achá-la, um troféu. Isso é terrível!
O próximo passo da preguiça é o domínio total do homem. O seu corpo, a sua alma e a sua mente ficam inválidos. A alma não deseja, o corpo não se levanta e a mente recusa-se a pensar em uma saída. Nesse estado, o homem torna-se um inválido, perambulando como um trapo; sem honra e sem amigos.
Caro leitor? Não permita que este mal o domine. Se você não trabalha a noite, por que dormir até meio dia? O sono em demasia é o portal para o mundo da pobreza. “Não ames o sono, para que não empobreças”. (Pv 20.13)
Rompa com esse mal. Levante-se, pela manhã cedo. Haverá mais tempo para o trabalho e o dia será mais frutífero. Estude, apareça, sue a camisa e demonstre energia. Fazendo assim, você será admirado e respeitado.
O preguiçoso é amigo íntimo da pobreza.
O recipiente da desonra.
O sócio da miséria e a vergonha da família.
Ore a Deus e peça vigor físico e mental, para trabalhar e nunca se contentar com a pobreza. Não estou dizendo que todos devemos ser ricos, mais pelo menos termos o suficiente para suprir as nossas necessidades básicas. Termino este capítulo com as palavras sábias de Agur.
Afasta de mim a vaidade e a palavra mentirosa; não me dês nem a pobreza nem a riqueza. (Pv 30.8)

LIVRE-SE DA INVEJA


Eu já escrevi sobre esse assunto no livro, “Vendo a Chuva, Antes das Nuvens”. Agora volto ao tema que tem sido um dos principais responsáveis pela miséria do mundo.
Este é o sentimento mais terrível que o maligno usa para a destruição dos homens. O diabo é sabedor que quem é dominado por este sentimento, não pode jamais desfrutar de prosperidade advinda do Senhor.
Infelizmente, muitos cristãos se deixaram transformar em berço para esta arma de destruição maligna. Igrejas cheias de pessoas carnais, isto é, que se sentem mal em ver um irmão prosperando e por fim criam com este sentimento, sorrisos sem graça, saudações frias, e olhares desconfiados. O apóstolo Paulo afirmou que os cristãos da igreja de coríntios, eram carnais, pois tinha este sentimento.

Porque ainda sois carnais, pois, havendo entre vós inveja, contendas e dissensões, não sois por ventura carnais, e não andais segundo os homens? (I Co 3.3)

Porquê será, que certo tipo de cristão acha normal um ímpio prosperar, mas não ver com bons olhos a prosperidade de um irmão em Cristo? Alguém pode me responder?
Porque será que certos líderes das organizações da igreja admiram o jogador de futebol que foi vendido por milhões de euros para jogar no futebol europeu e acham até que o salário dele deveria ser bem mais do que foi noticiado e estes mesmo líderes acham um absurdo que o seu pastor tenha trocado de carro?
Porque será que acham normal o ímpio prosperar e ganhar altas soma em dinheiro e estes mesmos se sentem tão mal quando sabem que o pastor ganha um salário razoável?
Isso é inveja irmão e isso é diabólico! Isso... É diabólico.
Porque será que existe tanta gente com este nome cristão e que deveriam chorar com os que choram e alegrar-se com os que se alegram e no entanto não demonstram satisfação nenhuma quando vêem seus amigos galgarem o sucesso?
Empresas estão cheias de pessoas que se sentem mal, quando um amigo de trabalho é promovido.
Escolas estão cheias de invejosos que tentam difamar o aluno considerado exemplar.
Quantas pessoas escondidas no meio da multidão carregando no coração um sentimento que aos pouco destrói os sonhos, faz o corpo adoecer e por fim os jogam na miséria. Que seja emocional ou financeira, o invejoso é um miserável.
Egoístas talvez nem saibam, más foram aos poucos se tornando terra fértil para a germinação desta semente maligna, chamada “inveja” e nem sabem que elas mesmas é que serão destruídas. “ Pois a dor destrói o louco, e a inveja mata o tolo”. (Jó 5.2)
Moisés o grande pastor dos hebreus no deserto e Arão o sacerdote, foram alvos deste sentimento por parte de alguns. “E tiveram inveja de Moisés, no acampamento, e de Arão, o santo do Senhor”(Sl 106.16)
O diabo tem usado este sentimento para deixar muitos na miséria total, e estes vêem o tempo passar e então envelhecerem sem conseguir muita coisa pois foram derrotados pela inveja. Casa e mais casas sãos construídas em seu bairro mais você não sai de uma pequena choupana. Carros e mais carros são lançados no mercado todos os dias, mas você jamais poderá usufruir de um.
Se há uma coisa que me irrita é a inveja. Irrito-me com o diabo, pois ele tem escravizado muitos e tem impedido estes de desfrutarem das altas bênçãos de Deus para um viver abundante.
Oh Deus! Por que tu não fazes isso desaparecer do mapa? Por que pessoas têm que ser dominadas por esse sentimento diabólico?
Irmão, não se deixe levar por esse sentimento. Tente alegrar-se com os que se alegram e chorar com os que choram.

Será que enquanto é tempo não está na hora de mudar e começar aceitar com alegria a prosperidade alheia? Faça isso, não morra no deserto da escassez, entre na Canaã e desfrute das delícias da sua terra prometida. Ela existe, é real e estar esperando por você.
Sabe? A arma de destruição da inveja está dentro de nós. Nós temos de lutar para vencer-la. Aceitar a prosperidade dos outros é humildade, e aos humildes, Deus exalta. É por isso que a inveja é tão prejudicial. Ela nos impede de sermos exaltados por Deus.
A prosperidade está passando por você e você está falhando em apropria-se dela. Que tal, jubilar pela prosperidade dos outros? Que tal fazer uma tentativa de mudança de sentimento? Faça-o já, ore e peça ao Senhor que afaste de você esse sentimento maligno.

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

POR QUE CHORAMOS?


Suprimimos a lágrima, nas festinhas de aniversário, na promoção da empresa, na igreja e até na hora da perca e da dor.
O fato é que não gostamos de ver o choro de quem amamos e muito menos de nos expor em lágrimas. Queremos sempre suprimir a intrusa e mais indesejada prova, de anormalidade.
Resistimos o máximo que podemos, sorrimos sem graça, engolimos a seco a emoção em forma de ar para suprimir-la o maior tempo possível. Mesmo assim, há o momento em que ela é mais forte do que nós.
De repente, a lágrima vem sem pedir licença, inunda os olhos e desce quente pela face. Já não podemos esconder, já não podemos conter, ela ganha o round e mostra que estar bem ali, escondida por trás de cada emoção.
Lágrimas não trazem ninguém de volta, não cessam a dor, não tiram a saudade do peito e não fortalece a nossa fé.
Então, por que choramos?
Talvez, sem saber, choramos para mostrar que somos humanos, carentes de Deus e da força do seu Espírito.
Talvez, choramos não para trazermos alguém de volta, mas para mostrar que se foi um pouco de nós na perca.
Talvez, choramos não para cessar a dor, mas para afogá-la naquilo que ela mesma causou.
Talvez, choramos por que acreditamos que alguém se importa conosco e enviará consolo de alguma forma.
Não tenho certeza, mas, creio que há um valor na lágrima. Talvez ela sirva para mostrar, que ainda nos importamos, sonhamos, amamos e sentimos a dor da separação e da perca.
Por isso, nos deixem chorar quando estivermos tristes, quando perdemos alguém que amamos e quando nossos sonhos derrapam na incerteza.
Nos deixem chorar, quando somos tocados por uma palavra amiga, por uma palavra de fé, por uma palavra afetuosa e pela notícia de algo bom.
O nosso choro tem prazo de validade, durará somente até o tempo do cumprimento desse texto bíblico. “E Deus limpará de seus olhos toda lágrima, e não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor e nem dor, porque já as primeiras coisas são passadas”.(Ap 21.4)

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

O LOUVOR NOS CONDUZ AO TRONO DE DEUS


Em toda a bíblia, encontramos incentivos para louvarmos ao Senhor. Desde o Antigo Testamento até o último capítulo do último livro, encontramos frases do tipo: “Louvai ao Senhor! Bendizei ao Senhor!
Faça os seus feitos conhecidos etc..
Quando vemos tudo isso, podemos até achar que temos um Deus carente, um Deus que precisa, a todo o momento, ouvir dos seus servos palavras de afeto, carinho e admiração.
Por que será que Deus, através da sua palavra, nos incentiva tanto ao louvor?
Será que Ele precisa ouvir, a todo o momento, que o amamos?
Será que temos um Deus carente?
Não! É certo que não.
Isso se dá, não pelo fato de termos um Deus carente, mas creio que simplesmente pelo fato de termos um Deus que sabe que no louvor encontramos alegria e força para vencermos as agruras da vida. Para o nosso próprio bem, devemos louvá-lo. Por isso há tanto incentivo na palavra para louvarmos o seu nome.
Devemos louvar a Deus, não porque Ele seja carente, mas porque nós somos carentes.
Devemos louvar a Deus, não porque Ele necessite, mas porque nós necessitamos.
Em um culto, a ministração da palavra é algo fundamental. É difícil imaginarmos um culto sem a palavra pregada. Todavia, quando pregamos, não pregamos para Deus.
Deus não tem absolutamente nada para aprender conosco. Ele não precisa se converter, não precisa ser admoestado, muito menos impressionado com o que pregamos. Não ministramos para Deus.
Ministramos para a igreja.
A igreja é que precisa ser ensinada, admoestada até ter a sua fé despertada com a palavra ministrada.
Mas o culto tem de ter algo indispensável, chamado louvor. E quando cantamos, não cantamos para a igreja e nem para nenhum ouvinte que ali foi.
Nenhum ser humano é digno de receber glória, louvor e muito menos adoração. Por isso, não cantamos para o homem.
Cantamos para Deus. Ele é o único digno de receber toda honra, glória e louvor.
Louvamos para agradecer-lhe pelas bênçãos.
Louvamos pela sua grandeza.
Louvamos pelo seu amor.
Pela sua presença e pela força que adquirimos quando nos dirigimos a Ele em louvor.
Quando louvamos a Deus, alimentamos nosso espírito e nutrimos nossa fé, e é por essa causa que o maior beneficiado com o nosso louvor, somos nós mesmos e não Deus, como pode alguém pensar.
Não sei se aquele louvor forçado por incentivo de um ministro num culto seja o mais agradável a Deus. Creio que o louvor, que mais agrada a Deus, é aquele que flui espontaneamente, sem pressão e sem ser um peso para o que louva.
O caminho para o trono de Deus talvez seja como as linhas de um bom musical. Os sinais musicais cobrem as linhas, como nossos passos e a situação emocional dita a tonalidade. Podemos sim nos achegar ao trono de Deus, através do louvor. “Vinde, cantemos ao Senhor! Cantemos com júbilo à rocha da nossa salvação!” (Sl 95.1)

O famoso adorador Asafe teve seu momento de crise emocional. Ele declara no salmo 73.2-3: “Quanto a mim, os meus pés quase que se desviaram; pouco faltou para que escorregasse meus passos. Pois eu tinha inveja dos soberbos, ao ver a prosperidade dos ímpios.”
O que houve com Asafe para ter quase desfalecido sua fé?
Por que esse adorador teve inveja dos ímpios?
A resposta, encontramos logo à frente. Asafe tinha se afastado do santuário de Deus. Santuário é lugar de adoração e consequentemente, lugar de adorador. Quem foi chamado para louvar ao Senhor precisa exercer essa função e não pode se afastar do seu local de trabalho pelo risco ter sua atenção desviada. Asafe se redimiu, porém isso aconteceu quando ele voltou ao santuário. À entrada no santuário Deus lhe fez entender o que lhe parecia obscuro. "Até que entrei no santuário de Deus; então entendi o fim deles". (Sl 73.17)

O louvor a Deus deve ser uma prioridade na nossa vida. Não um fardo, uma obrigação ou uma apresentação. O louvor é o maior privilégio que Deus outorgou aos humanos.
Nasci em um lar evangélico. Minha mãe, Regina Vieira, aprendeu desde cedo a louvar ao Senhor e todos os dias fazia o culto doméstico em nossa casa, e com ela aprendi que não há nada mais importante no cotidiano do cristão do que a adoração ao Senhor.
É no louvor que conquistamos o território do inimigo.
É o louvor que nos faz íntimos de Deus.
O louvor é a mais perfeita arma de combate espiritual.
Lúcifer era o maestro do coro celeste. Ele tinha livre acesso à “Sala do Trono de Deus”.
Ele é quem conduzia os anjos em harmonia e enchia a morada do Altíssimo de música. Todavia, ele perdeu sua função. Jogou fora a sua grande promoção. Ninguém nunca perdeu tanto como Lúcifer. Em matéria de perda, o recorde pertence a Lúcifer. Ele é o grande perdedor da história. Ninguém nunca perdeu tanto quanto ele.
Ele era provavelmente o quarto na hierarquia celestial, ficando abaixo apenas do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Com o orgulho gerado dentro de si, querendo ser semelhante ao altíssimo, Lúcifer perdeu o seu lugar como adorador e regente do coro.
Agora, Deus criou um novo adorador e o colocou na posição que um dia foi dele. Lúcifer perdeu a sua posição para nós.
Nós somos os novos adoradores de Iaweh.
Quando o diabo nos vê entrando num templo para adorar a Deus, ele se enfurece, se ira e enche-se de inveja. Nós fomos colocados numa função que um dia foi dele. Por isso, cada vez que louvamos a Deus, nós humilhamos o diabo e o derrotamos com a arma que um dia foi manuseada por ele. Glória Deus!!!
Esse anjo Lúcifer andava sobre um tapete de pedras preciosas que pareciam fogo e o seu corpo era uma junção de luz e som (Ez 28.13-17). Ele era tão belo que a sua beleza o levou a se corromper.
Lúcifer nunca imaginou que Iaweh fosse capaz de criar um outro adorador, seres humanos frágeis e não tão belos quanto ele, mas amados e feitos o que um dia Lúcifer desejou ser: “a semelhança do Altíssimo!”
“E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança...” (Gn 1.26)
Como já escrevi em meu livro “Quando o Sol Declina”, Deus prefere ouvir mais a nós do que aos seus próprios anjos.
Ele deseja ouvi-lo cantar!

DEUS TEM UM CAMINHO TRAÇADO PARA NÓS


É incrível o fato de podermos criar uma conexão com Deus a cada problema que surge a partir do leito no hospital, do escritório, do veículo em movimento. Tudo isso pode ser um caminho que nos leva a Ele.
A vida é feita de altos e baixos e encontramos pedras pelo caminho.
O caminho que nos leva a Deus tem obstáculos.
Rios profundos de angústias.
Vales escuros de amargura.
Pequenos e grandes montes de aflição e até o calor das acusações, mas o bom de estarmos no caminho de Deus é que Ele caminha conosco, fazendo as aflições parecerem leves e momentâneas.
É espetacular o fato de o próprio Deus andar pelo caminho que leva a Ele mesmo. No entanto, é isso mesmo o que acontece.
Cada rio que precisamos atravessar, Ele atravessa junto.
Cada vale tenebroso que precisamos passar, Ele passa junto.
Cada monte que precisamos subir, Ele sobe junto. Enfim, no caminho de Deus também encontramos obstáculos, mas este caminho é perfeito, pois até os obstáculos que encontramos, estão ali para o nosso próprio bem. “O caminho de Deus é perfeito...” (II Sm 22.31).
Muitas vezes, Deus usa a dor para nos livrar de um futuro problema. Dias atrás, bati o joelho em um dos pés da nossa nova cama que estava coberta por um grande cobertor. Os pés dessa cama nova são salientes para os lados e o cobertor me impediu de vê-los.
Agora, sempre que me aproximo da cama, chego com cuidado, devagar para que não aconteça de bater ainda mais forte. Muitas vezes, Deus usa a dor para moldar nossas ações.
Você compreende isso?
Parece ser difícil crer que a dor seja um dos caminhos de Deus, mas através dela, muitos já mudaram a maneira de ser, abrandaram o coração, ficaram tolerantes com os outros e se tornaram humildes.
Se eu nunca tivesse ficado doente, jamais saberia o valor de ser curado.
Se eu nunca tivesse chorado, jamais saberia o valor de ser consolado.
Se eu nunca tivesse ficado fraco, jamais saberia o valor de ser fortalecido.
Se eu nunca tivesse recebido um não, jamais saberia o valor do sim.
Se eu tivesse herdado tudo, jamais saberia o quanto custa conseguir algo.
Tudo o que passamos na vida é a forma que moldará o nosso caráter e a nossa vida espiritual.
Quando passamos por tudo isso e prevalecemos, a nossa fé nos leva a proclamar: Deus realmente sabe o que faz!
Parece ser terrível crer que a morte seja um dos caminhos de Deus. Mas por causa do temor que ela gera, muitos procuraram a companhia de Jesus, renovaram a esperança no porvir e aguardaram o encontro na glória. A morte também serve para mostrar ao homem que por mais vitorioso que ele possa estar sendo na vida, esse inimigo não poderá ser vencido. Apenas Cristo venceu a morte e aqueles que querem vencê-la também precisam d’Ele.
Espero que você, leitor, nunca venha a sofrer com dores para abrandar o coração e nunca venha a perder alguém que ama para poder procurar Jesus. Todavia, se isso acontecer ou se já aconteceu, não perca Deus. Mas se o perdeu por alguma coisa que enfraqueceu sua fé, enchendo seu coração de descrença ou algum outro motivo, você ainda pode encontrá-lo. O fio de ligação com o Alto é a nossa fé e o desejo de tê-lo.
Não podemos, sob hipótese alguma, querer trazer Deus para andar pelo caminho que traçamos para nossa vida. Precisamos é fazer do caminho de Deus o nosso caminho.
Todas as igrejas por onde passei choraram na minha despedida e eu chorei em todas elas. Falei em várias das minhas despedidas: “Chorem, mas não me segurem, não me detenham, preciso continuar andando pelo caminho que o Senhor traçou para mim”.
Deus tem um caminho traçado para a minha vida e meu ministério e isso me alegra e me faz descansar, mesmo quando tenho de enfrentar duras provas.
Apesar das lutas e até escassez de pão, aprendi que sempre haverá um ribeiro enquanto o profeta estiver na caverna ao lado. Eu confio no Deus que sirvo e, por confiar, é que estou pronto a segui-lo onde quer que vá.
Pergunto a você: Como está a sua fé?
Ainda tem coragem para seguir o Mestre?
Ainda confia que Ele sabe o que faz?
Então, descanse como uma criança agasalhada pela mãe no cobertor e durma sob o fulgor da luz do abajur ao lado e creia: o Pai o olha e o protege enquanto durar a escuridão da noite. E enquanto precisar andar pelo caminho, Ele será a sua luz.