sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

O LOUVOR NOS CONDUZ AO TRONO DE DEUS


Em toda a bíblia, encontramos incentivos para louvarmos ao Senhor. Desde o Antigo Testamento até o último capítulo do último livro, encontramos frases do tipo: “Louvai ao Senhor! Bendizei ao Senhor!
Faça os seus feitos conhecidos etc..
Quando vemos tudo isso, podemos até achar que temos um Deus carente, um Deus que precisa, a todo o momento, ouvir dos seus servos palavras de afeto, carinho e admiração.
Por que será que Deus, através da sua palavra, nos incentiva tanto ao louvor?
Será que Ele precisa ouvir, a todo o momento, que o amamos?
Será que temos um Deus carente?
Não! É certo que não.
Isso se dá, não pelo fato de termos um Deus carente, mas creio que simplesmente pelo fato de termos um Deus que sabe que no louvor encontramos alegria e força para vencermos as agruras da vida. Para o nosso próprio bem, devemos louvá-lo. Por isso há tanto incentivo na palavra para louvarmos o seu nome.
Devemos louvar a Deus, não porque Ele seja carente, mas porque nós somos carentes.
Devemos louvar a Deus, não porque Ele necessite, mas porque nós necessitamos.
Em um culto, a ministração da palavra é algo fundamental. É difícil imaginarmos um culto sem a palavra pregada. Todavia, quando pregamos, não pregamos para Deus.
Deus não tem absolutamente nada para aprender conosco. Ele não precisa se converter, não precisa ser admoestado, muito menos impressionado com o que pregamos. Não ministramos para Deus.
Ministramos para a igreja.
A igreja é que precisa ser ensinada, admoestada até ter a sua fé despertada com a palavra ministrada.
Mas o culto tem de ter algo indispensável, chamado louvor. E quando cantamos, não cantamos para a igreja e nem para nenhum ouvinte que ali foi.
Nenhum ser humano é digno de receber glória, louvor e muito menos adoração. Por isso, não cantamos para o homem.
Cantamos para Deus. Ele é o único digno de receber toda honra, glória e louvor.
Louvamos para agradecer-lhe pelas bênçãos.
Louvamos pela sua grandeza.
Louvamos pelo seu amor.
Pela sua presença e pela força que adquirimos quando nos dirigimos a Ele em louvor.
Quando louvamos a Deus, alimentamos nosso espírito e nutrimos nossa fé, e é por essa causa que o maior beneficiado com o nosso louvor, somos nós mesmos e não Deus, como pode alguém pensar.
Não sei se aquele louvor forçado por incentivo de um ministro num culto seja o mais agradável a Deus. Creio que o louvor, que mais agrada a Deus, é aquele que flui espontaneamente, sem pressão e sem ser um peso para o que louva.
O caminho para o trono de Deus talvez seja como as linhas de um bom musical. Os sinais musicais cobrem as linhas, como nossos passos e a situação emocional dita a tonalidade. Podemos sim nos achegar ao trono de Deus, através do louvor. “Vinde, cantemos ao Senhor! Cantemos com júbilo à rocha da nossa salvação!” (Sl 95.1)

O famoso adorador Asafe teve seu momento de crise emocional. Ele declara no salmo 73.2-3: “Quanto a mim, os meus pés quase que se desviaram; pouco faltou para que escorregasse meus passos. Pois eu tinha inveja dos soberbos, ao ver a prosperidade dos ímpios.”
O que houve com Asafe para ter quase desfalecido sua fé?
Por que esse adorador teve inveja dos ímpios?
A resposta, encontramos logo à frente. Asafe tinha se afastado do santuário de Deus. Santuário é lugar de adoração e consequentemente, lugar de adorador. Quem foi chamado para louvar ao Senhor precisa exercer essa função e não pode se afastar do seu local de trabalho pelo risco ter sua atenção desviada. Asafe se redimiu, porém isso aconteceu quando ele voltou ao santuário. À entrada no santuário Deus lhe fez entender o que lhe parecia obscuro. "Até que entrei no santuário de Deus; então entendi o fim deles". (Sl 73.17)

O louvor a Deus deve ser uma prioridade na nossa vida. Não um fardo, uma obrigação ou uma apresentação. O louvor é o maior privilégio que Deus outorgou aos humanos.
Nasci em um lar evangélico. Minha mãe, Regina Vieira, aprendeu desde cedo a louvar ao Senhor e todos os dias fazia o culto doméstico em nossa casa, e com ela aprendi que não há nada mais importante no cotidiano do cristão do que a adoração ao Senhor.
É no louvor que conquistamos o território do inimigo.
É o louvor que nos faz íntimos de Deus.
O louvor é a mais perfeita arma de combate espiritual.
Lúcifer era o maestro do coro celeste. Ele tinha livre acesso à “Sala do Trono de Deus”.
Ele é quem conduzia os anjos em harmonia e enchia a morada do Altíssimo de música. Todavia, ele perdeu sua função. Jogou fora a sua grande promoção. Ninguém nunca perdeu tanto como Lúcifer. Em matéria de perda, o recorde pertence a Lúcifer. Ele é o grande perdedor da história. Ninguém nunca perdeu tanto quanto ele.
Ele era provavelmente o quarto na hierarquia celestial, ficando abaixo apenas do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Com o orgulho gerado dentro de si, querendo ser semelhante ao altíssimo, Lúcifer perdeu o seu lugar como adorador e regente do coro.
Agora, Deus criou um novo adorador e o colocou na posição que um dia foi dele. Lúcifer perdeu a sua posição para nós.
Nós somos os novos adoradores de Iaweh.
Quando o diabo nos vê entrando num templo para adorar a Deus, ele se enfurece, se ira e enche-se de inveja. Nós fomos colocados numa função que um dia foi dele. Por isso, cada vez que louvamos a Deus, nós humilhamos o diabo e o derrotamos com a arma que um dia foi manuseada por ele. Glória Deus!!!
Esse anjo Lúcifer andava sobre um tapete de pedras preciosas que pareciam fogo e o seu corpo era uma junção de luz e som (Ez 28.13-17). Ele era tão belo que a sua beleza o levou a se corromper.
Lúcifer nunca imaginou que Iaweh fosse capaz de criar um outro adorador, seres humanos frágeis e não tão belos quanto ele, mas amados e feitos o que um dia Lúcifer desejou ser: “a semelhança do Altíssimo!”
“E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança...” (Gn 1.26)
Como já escrevi em meu livro “Quando o Sol Declina”, Deus prefere ouvir mais a nós do que aos seus próprios anjos.
Ele deseja ouvi-lo cantar!

DEUS TEM UM CAMINHO TRAÇADO PARA NÓS


É incrível o fato de podermos criar uma conexão com Deus a cada problema que surge a partir do leito no hospital, do escritório, do veículo em movimento. Tudo isso pode ser um caminho que nos leva a Ele.
A vida é feita de altos e baixos e encontramos pedras pelo caminho.
O caminho que nos leva a Deus tem obstáculos.
Rios profundos de angústias.
Vales escuros de amargura.
Pequenos e grandes montes de aflição e até o calor das acusações, mas o bom de estarmos no caminho de Deus é que Ele caminha conosco, fazendo as aflições parecerem leves e momentâneas.
É espetacular o fato de o próprio Deus andar pelo caminho que leva a Ele mesmo. No entanto, é isso mesmo o que acontece.
Cada rio que precisamos atravessar, Ele atravessa junto.
Cada vale tenebroso que precisamos passar, Ele passa junto.
Cada monte que precisamos subir, Ele sobe junto. Enfim, no caminho de Deus também encontramos obstáculos, mas este caminho é perfeito, pois até os obstáculos que encontramos, estão ali para o nosso próprio bem. “O caminho de Deus é perfeito...” (II Sm 22.31).
Muitas vezes, Deus usa a dor para nos livrar de um futuro problema. Dias atrás, bati o joelho em um dos pés da nossa nova cama que estava coberta por um grande cobertor. Os pés dessa cama nova são salientes para os lados e o cobertor me impediu de vê-los.
Agora, sempre que me aproximo da cama, chego com cuidado, devagar para que não aconteça de bater ainda mais forte. Muitas vezes, Deus usa a dor para moldar nossas ações.
Você compreende isso?
Parece ser difícil crer que a dor seja um dos caminhos de Deus, mas através dela, muitos já mudaram a maneira de ser, abrandaram o coração, ficaram tolerantes com os outros e se tornaram humildes.
Se eu nunca tivesse ficado doente, jamais saberia o valor de ser curado.
Se eu nunca tivesse chorado, jamais saberia o valor de ser consolado.
Se eu nunca tivesse ficado fraco, jamais saberia o valor de ser fortalecido.
Se eu nunca tivesse recebido um não, jamais saberia o valor do sim.
Se eu tivesse herdado tudo, jamais saberia o quanto custa conseguir algo.
Tudo o que passamos na vida é a forma que moldará o nosso caráter e a nossa vida espiritual.
Quando passamos por tudo isso e prevalecemos, a nossa fé nos leva a proclamar: Deus realmente sabe o que faz!
Parece ser terrível crer que a morte seja um dos caminhos de Deus. Mas por causa do temor que ela gera, muitos procuraram a companhia de Jesus, renovaram a esperança no porvir e aguardaram o encontro na glória. A morte também serve para mostrar ao homem que por mais vitorioso que ele possa estar sendo na vida, esse inimigo não poderá ser vencido. Apenas Cristo venceu a morte e aqueles que querem vencê-la também precisam d’Ele.
Espero que você, leitor, nunca venha a sofrer com dores para abrandar o coração e nunca venha a perder alguém que ama para poder procurar Jesus. Todavia, se isso acontecer ou se já aconteceu, não perca Deus. Mas se o perdeu por alguma coisa que enfraqueceu sua fé, enchendo seu coração de descrença ou algum outro motivo, você ainda pode encontrá-lo. O fio de ligação com o Alto é a nossa fé e o desejo de tê-lo.
Não podemos, sob hipótese alguma, querer trazer Deus para andar pelo caminho que traçamos para nossa vida. Precisamos é fazer do caminho de Deus o nosso caminho.
Todas as igrejas por onde passei choraram na minha despedida e eu chorei em todas elas. Falei em várias das minhas despedidas: “Chorem, mas não me segurem, não me detenham, preciso continuar andando pelo caminho que o Senhor traçou para mim”.
Deus tem um caminho traçado para a minha vida e meu ministério e isso me alegra e me faz descansar, mesmo quando tenho de enfrentar duras provas.
Apesar das lutas e até escassez de pão, aprendi que sempre haverá um ribeiro enquanto o profeta estiver na caverna ao lado. Eu confio no Deus que sirvo e, por confiar, é que estou pronto a segui-lo onde quer que vá.
Pergunto a você: Como está a sua fé?
Ainda tem coragem para seguir o Mestre?
Ainda confia que Ele sabe o que faz?
Então, descanse como uma criança agasalhada pela mãe no cobertor e durma sob o fulgor da luz do abajur ao lado e creia: o Pai o olha e o protege enquanto durar a escuridão da noite. E enquanto precisar andar pelo caminho, Ele será a sua luz.

sábado, 10 de dezembro de 2011

ANJOS VESTIDOS DE HOMENS


Nunca vou me esquecer daquele 25 de dezembro de 1975. Meu pai estava internado há muitos dias e, em decorrência da sua enfermidade, nossa família passava por uma crise financeira terrível. Morávamos em uma casa muito pobre, afastada da cidade, sem energia elétrica e, praticamente, sem nenhuma mobília.
Na manhã daquele dia de natal, a casa estava silenciosa. Não havia lareira nem árvore e também não havia nenhum alimento em nossa casa. Eu, muito pequeno, pedi comida para minha mãe, apesar de não ser o único com fome ali. Minha mãe, uma autêntica serva do Senhor, nos chamou para fazermos uma rápida oração que até hoje é lembrada por todos nós que estávamos ali. Ela orou: “Senhor Jesus, hoje é natal, dia que todos comemoram o teu aniversário. Geralmente o aniversariante é que ganha presente, mas Senhor, nós não temos nada, nós é que estamos precisando de um presente hoje. Senhor Jesus, ficaremos esperando que tu nos mandes um presente. Amém.”
Nossa mãe nos chamou para irmos para frente da casa esperar o presente, tamanha era a sua fé. Passados alguns minutos, uma caminhonete parou em frente àquela casa, um homem desceu, subiu na carroceria e disse: “Ei, senhora! Chame as suas crianças e venham buscar um presente”. Corremos até lá e aquele homem entregou carne, arroz, feijão, biscoitos, leite e uma série de outros gêneros alimentícios. Deus nos enviou o presente que precisávamos. Glória Deus!
Hoje, tanto tempo depois, lembro-me daquela manhã de natal em que um anjo, vestido de homem, nos visitou e levou alimento para toda nossa família. Aleluia!
Sim, anjos vestidos de homens existem aos montões e, provavelmente, você que está lendo este texto também já foi visitado por um deles em algum momento da sua vida. Porém, é provável que isto tenha passado despercebido porque na maioria das vezes eles vêm vestidos de homens. Todavia, a maneira como eles aparecem não importa, o que importa é que os anjos de Deus continuam trabalhando em favor dos salvos. Dos crentes redimidos que confiam e esperam no seu Deus. Não são todos eles espíritos ministradores, enviados para servir a favor dos que hão de herdar a salvação? (Hb 1.14)
O mundo está cheio de amor
Amor cantado, falado, escrito e demonstrado no abraço de um amigo, no sorriso de uma criança, na oração de um pastor que se importa, no coração de uma mãe, no casal apaixonado e ainda tantos que não poderei relacionar todos aqui.
Não obstante, apesar de haver muito amor no mundo, também há muita solidão, muitas lágrimas e muita necessidade no coração dos homens. É por isso que, muitas vezes, Deus usa:
Nossas mãos para ajudar a levantar alguém.
Nossa boca para falar o que precisam ouvir.
Nossos olhos para que vejam o que lhes parece obscuro.
Nossas lágrimas para sensibilizar e nossos sonhos para compartilhar. Também é milagre, sermos usados por Deus, com toda nossa debilidade, para ajudar nossos semelhantes.
A maioria dos anjos é invisível ou se apresenta disfarçado de homem. Isso não os torna menos reais do que você é para mim e eu para você, ainda que estejamos com os olhos vedados. Nossa habilidade de ver anjos, ou não vê-los, não tem nada a ver com sua existência e com o trabalho que proporcionam aos filhos de Deus. Eles continuam a existir e a trabalhar em prol dos que têm promessas.
Você tem promessa de que não vai morrer com essa enfermidade? Deus usará anjos vestidos de médicos para tratá-lo.
Você tem promessa de que vai passar no curso? Deus usará anjos vestidos de professores para abrir-lhe a mente.
Você tem promessa de que vai prosperar? Deus usará anjos vestidos de mestres para lhe dar boas idéias e lhe mostrar o caminho a seguir.
Os anjos de Deus estão por toda parte, nos clubes, nos hospitais, nas igrejas e morando ao lado de nossa casa. É só abrirmos os olhos e os veremos. Mas, quando também estamos prontos para ajudar outros, somos os anjos que eles esperam.
Faça o papel de anjo para aqueles que estão à espera de um ombro amigo e, quando chegar a sua vez, Deus usará outros para ajudá-lo, porque você plantou. Acredite que Deus pode enviar os seus anjos a qualquer hora. Pode ser no meio da noite, no amanhecer ou ao meio dia. Eles chegam, dão o recado de Deus e você nem sabe que eram anjos e não simplesmente homens. Faça o papel de anjo para aqueles que estão à espera de um.
Muitos que nos procuram trazem tantos problemas e são tão grandes que não sabemos como ajudá-los. Problemas que envolvem pessoas, decisões, lugares, finanças, saúde e necessidades espirituais.
No geral, parece que tudo está atolado num grande lamaçal. Não sabemos onde começar. A tentativa de arrancar da lama somente com as nossas forças humanas parecem inúteis. O certo é que queremos fazer a coisa certa, da maneira certa, com as pessoas certas, no lugar certo, pelo motivo certo. Mas não sabemos como começar.
É nessas horas que nos tornamos apenas instrumento para o Espírito Santo usar nos propósitos de Deus. O Espírito Santo conhece o que vai no mais íntimo do homem. Quando nos colocamos à sua disposição, Ele compensa a nossa falta de conhecimento e fraqueza e transforma simples palavras em esperança e ânimo para os que precisam. O Espírito Santo nos ajuda a servirmos como anjos.

Daniel Vieira

domingo, 9 de outubro de 2011

Viva Crendo


Viva crendo
Parece ser fácil crer em Deus, quando tudo vai bem, estamos com saúde, dinheiro não é problema e as tarefas do nosso cotidiano nos dão prazer e nos fazem prosperar. Mas, a vida não é feita apenas de ciclos bons. Vez por outra, precisamos enfrentar vendavais terríveis e momentos de dor e isso, não é nada bom. A maioria dos humanos se sente assustado com a chegada de coisas que fogem ao seu controle.
Muitos querem valorizar a presença da dor em nós e achar que ela é um mestre que serve para moldar o nosso caráter, mas a verdade é que nem sempre a dor nos torna mais humanos e mais humildes. A dor que, às vezes, nos leva a refletir sobre a importância da vida, pode também nos fazer achar que ela não tem tanto valor. Na verdade, o que nos pode fazer realmente mais humanos e mais humildes é o temor do Senhor e a fé em suas promessas.
Sabe, é fácil fabricar respostas e tentar induzir pessoas a acreditar que, fazendo tal fórmula, obterão sucesso, cura, saúde etc. Na verdade, isso pode apenas tornar as pessoas escravas de uma culpa esculpida através de tantas falácias. Na verdade, estamos todos navegando em um oceano de incertezas, tentando, de todas as formas, conduzir o barquinho em meio aos vendavais. É para isso que a fé é tão importante. Ela aumenta nossa força e nos faz crer sempre que ainda não estamos na hora final.
A fé nos faz bem e pode nos fazer transformar possibilidade em realidade. É crendo que fazemos nossas lutas parecerem mais fáceis de serem vencidas.
O nosso Deus nos chamou e nos colocou no grupo dos que são chamados para vencer e destinou a esse grupo as delícias da eternidade.
Creia irmão, estamos do lado vitorioso. O futuro nos pertence. Que dia maravilhoso será aquele! Todas as nossas dores e sofrimentos ficarão para trás. Todas as nossas guerras ficarão para trás e nossas lágrimas serão enxugadas, porque todos os nossos problemas serão resolvidos.
Creia que você não está só.
Creia que seu nome está escrito no livro da vida.
E quando chegar a hora de fechar os olhos, creia que do outro lado do véu da morte, uma mão pegará a sua e dirá: “Vinde, bendito do meu Pai, possuir por herança o Reino de Deus”.
E você estará numa pátria onde não haverá:
Olhos marejados em lágrimas.
Corações angustiados
Corpos combalidos.
Morte e choro tristeza e dor findarão.
Creia! O céu foi preparado para aqueles que ousam crer. Se você crer assim, sussurre ou grite mas diga: “Então o céu foi preparado para mim!!!
Aleluia!!

terça-feira, 4 de outubro de 2011

CRENDO VOU VENCENDO


Crendo, vou vencendo
Quando dirigi uma pequena igreja que começou na garagem de um irmão, cri que dirigiria uma igreja com, pelo menos, dois mil membros. Deus me concedeu!
Quando vivia numa penumbra de escassez, cri que ainda teria abundância. Deus me deu!
Quando tivemos de internar a Daniele às pressas com os rins paralisados, cri que ela sairia daquele hospital curada. Saiu!
Até hoje, tudo que pude crer, consegui receber.
Sim! Eu tenho crido no meu Deus nas horas boas e difíceis, e isso tem feito a diferença e, por experiência, própria posso dizer: “Vale apena crer!”
Eu tenho vivido por fé, mesmo em meios aos desafios que se apresentaram como quase que impossíveis de serem superados.
Eu creio no céu, na salvação dos justos, no arrebatamento da igreja e espero ouvir o som da última trombeta anunciando que a hora de deixarmos esse planeta chegou.
Eu creio na força redentora de Deus.
Creio na sua bondade e misericórdia.
Creio que tenho uma casa preparada na glória onde morarei um dia.
Creio no poder provedor de Deus para o seu povo na terra.
Creio na orientação do Espírito Santo e o tenho como Deus.
Creio nas promessas bíblicas e por elas espero.
Eu creio! E esse crer, tem-me feito chegar até aqui.
E se passei por tantos rios profundos de pavor e não me afoguei.
Se enfrentei tantos inimigos ferozes e não morri.
E se enfrentei a força do vento das calúnias e me mantive em pé.
E se enfrentei o monstro da pobreza e o derrotei.
E se lutei contra enfermidades e fui curado.
E se orei na angústia e fui ouvido, é porque dentro de mim existe uma fé que continuará comigo, mesmo depois que o coração bater dentro do peito pela última vez. É ela que me fará despertar do outro lado do rio da vida e me fará viver para sempre, contemplando a face do meu querido Jesus.
Eu ousei crer e foi isso que me fez vencer! Glória Deus!

terça-feira, 10 de maio de 2011


Caro leitor,
Se o sol das oportunidades, do companheirismo e da esperança declinou para você.
Se a sua alma passa por uma noite tenebrosa.
Se a depressão está à espreita na porta do seu coração.
Saiba,
Não somos isentos das catástrofes, tragédias, traições e agruras da vida.
Todavia, Jesus pode lhe dar encorajamento como você nunca teve.
Ânimo como nunca sentiu e conforto como nunca experimentou.
Ele faz isso, usando palavras que saciam o coração sedento.
Enxugam os olhos de quem chora e consolam o triste em meio à dor.
Como habitantes de um mundo imperfeito, danificado pelo próprio homem, podemos passar por noites tenebrosas de incertezas e solidão. Porém, o Deus que nós servimos prometeu que estará conosco sempre, até mesmo “Quando o Sol Declina”.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

O Verdadeiro Sentido do Jejum


De início, quero que fique bem claro uma coisa: Jejum, não pode ser mercadoria de barganha para com Deus. Isto é: “Olha, Senhor, estou jejuando para receber isso e isso de ti”.
Você não pode, antes de jejuar, já ir mostrando uma lista de pedidos para Deus, como se Ele fosse obrigado a atendê-lo pelo sacrifício que você ainda nem começou.
Jejum não é um protesto.
Jejum não é uma greve de fome.
Jejum não é um programa de manipulação de Deus para que Ele atenda todos os nossos desejos sem avaliar as vantagens e desvantagens do nosso pedido. O verdadeiro sentido do jejum está em caráter de submissão a tudo aquilo que Deus deseja realizar em nós, por meio de nós e à nossa volta.
O verdadeiro jejum flui espontaneamente, tendo como principal objetivo um relacionamento de amor e confiança em Deus. É esse o jejum que abre possibilidades além do que possamos imaginar.
Não podemos nos aproximar dele apenas com o interesse de recebermos bênçãos, e sim para desfrutarmos da sua presença, porque o amamos. Você não pode mostrar uma lista de pedidos para Deus antes de fazer o jejum. “Senhor, estou iniciando este jejum para que tu me abras uma porta!”
Jamais! Não pense que isso o fará apto para receber de Deus alguma coisa, pois isso é desvirtuar o propósito do jejum.
Os sacrifícios para Deus são o espírito quebrantado; a um coração quebrantado e contrito não desprezarás, ó Deus. (Sl 51:17)
Quando jejuamos, o fazemos para obter mais comunhão com Deus.
Jejuamos para a edificação da nossa fé.
Para sacrificar a nossa velha natureza pecaminosa. E quando isso acontece, então podemos colocar diante de Deus as nossas necessidades, porque buscamos primeiro o reino de Deus, as demais coisas Ele acrescentará (Mt 6:33).
Temos de levar em consideração uma coisa: não entraremos no céu para recebermos uma nova casa. Entraremos no céu para recebermos uma casa que está sendo construída agora, através da nossa comunhão com Deus (II Co 5:1-2).
Isto significa que cada circunstância da nossa vida tem uma razão. Deus está construindo a nossa casa espiritual, nosso lugar de habitação. O caráter espiritual não é feito no céu, e sim, aqui na terra.
Billy Graham, em seu livro, Meditações Diárias, conta a história de um homem que perdeu seu emprego, a fortuna, a esposa e seu lar. Não obstante, ele manteve a fé, a única coisa que lhe restou.
Um dia, ele parou para olhar alguns homens que trabalhavam com pedras numa grande igreja. Um deles estava entalhando uma pedra triangular.
- O que você está fazendo com isso? – perguntou o homem.
- Você está vendo aquela pequena abertura lá em cima perto do pináculo? Pois bem, estou talhando este pedaço aqui embaixo para que caiba lá em cima. – foi a resposta.
As lágrimas encheram os olhos daquele homem enquanto ele ia embora, porque parecia que Deus havia falado através do trabalhador para explicar a razão da provação que passava: “Estou formando você aqui embaixo para que caiba lá em cima”. Aleluia!
Ora, irmão! Não podemos permanecer para sempre neste tabernáculo terrestre, que é o nosso corpo, da forma que está. Ele é muito frágil e se deteriorará com o tempo e cairá, pois está continuamente sujeito a ser atingido por inúmeros percalços.
O “eu” humano impede a santificação, o “eu” que é arrogância, orgulho e prepotência, em muitas vidas, é que está no trono. Enquanto o “eu” humano for mais forte que a humildade, está no trono e Cristo na cruz. Porém, o “eu” precisa ser crucificado, o “eu” deve ir para a cruz, para Cristo assumir o trono da nossa vida.
É bem certo que o “eu” fará de tudo para não ceder e, muito menos, morrer. Ele lutará até o fim. Quando se pensa que está morto, de repente, ele aparece vivo e forte.
Basta que apareça alguém que pise no seu pé.
Que lhe aponte o dedo.
Que discorde do seu ponto de vista e ofenda aquilo que mais ama.
Então, ele aparece forte, impetuoso e mais vivo do que nunca, pronto para o confronto. Nestes momentos, o caminho para a decida do “eu” do trono é mais difícil ainda. Mas, ele precisa descer do trono da nossa vida e morrer.
A morte do “eu” se dá no dia-a-dia.
Quando calamos, ainda que tenhamos razão.
Quando aceitamos a vontade de Deus sem questionar.
Quando não nos curvamos ante os desejos da carne. O “eu” representa a carne e suas obras. O jejum é o enfraquecimento da carne, aliada mais forte do “eu”.
Eu vos declaro que cada dia morro gloriando-me em vós, irmãos, por Cristo Jesus nosso Senhor. (I Co 15:31)
Há uma grande luta da carne contra o espírito. O alimento do espírito é a comunhão com Deus. Quanto mais forte for a carne, mais as suas obras sufocarão a ação do espírito.
O jejum sacrifica a carne, tirando-lhe a força, porém o espírito que não se alimenta de comida, mas das coisas de Deus, acha alimento no jejum. Porque, quanto mais fraca ficar a carne, mais forte se tornará o espírito, e é nesta hora de comunhão com Deus e fraqueza da carne, que devemos suplicar por ajuda e expor as nossas necessidades.

Antes do Palácio, a Prisão.


Antes do palácio, a prisão

Para que surja uma árvore ou qualquer planta cresça e dê fruto, uma semente precisa ser plantada na terra e morrer. É uma vida que morre, para que outra renasça.
Muitas vezes, o fruto só aparece em nossa vida, quando experimentamos ser plantados na palavra de Deus e, então, morremos para nós mesmos.
Diante da prova.
Do castigo.
Da adversidade.
Da disciplina e aflição, os frutos começam a aparecer.
O ferro se torna mais forte, quando passa pelo processo de temperamento no calor da fornalha. As nossas provas apenas tornam-nos mais úteis para Deus, pois um bebê não pode ser mandado para um campo de batalha. O bebê precisa crescer em força, e tornar-se homem em tamanho e em sabedoria antes de poder pegar uma arma e lutar numa guerra. É a mesma coisa com aqueles que Deus deseja usar.
Achamos que os irmãos de José foram os bandidos da história por tê-lo vendido aos ismaelitas, que o venderam no mercado de escravos do Egito.
Achamos que a ideia de vendê-lo, através daquela trama sórdida, foi somente coisa deles. Sim, esta é a história, pela lógica e evidência humana. Porém, por trás da atitude dos irmãos de José, estava Deus com um propósito. Deus preparou tudo para engrandecer José.

Mandou adiante deles um homem, que foi vendido como escravo: José. (Sl 105:17)

José jamais teria chegado à posição de governador do Egito e provedor de seu povo se não tivesse sido vendido como escravo pelos seus irmãos que o odiavam, e depois acusado pela mulher de Potifar que o colocou na prisão.
Porém, Deus estava presente o tempo todo, fazendo com que todas as coisas contribuíssem justamente para o bem dele mesmo e de toda a sua família. Deus nunca perde o controle dos projetos que Ele mesmo criou para nós.
Certa vez, fui enviado para dirigir uma pequena igreja, numa cidade pequena e, do ponto de vista financeiro, inviável para um pastor como eu que estava saindo de uma igreja considerada rica financeiramente.
Lembro-me de um pastor, amigo meu, que disse: “Não aceite ir para um lugar daqueles!”
Com um sorriso no rosto, disse-lhe: “Aquele lugar só será ruim até o dia em que eu chegar lá!” Não falei isso por arrogância, mas por confiança no meu Deus.
Em outras palavras, não se preocupe em ir a um lugar fraco. No nome de Jesus, Deus o tornará grande e forte. E foi exatamente o que aconteceu. Nunca vi Deus realizar tantos milagres em tão pouco tempo como ali. Glória Deus!
Eu já havia escrito o meu primeiro livro, “Vendo a Chuva Antes das Nuvens”, e nele coloquei que Deus não é limitado por circunstâncias e limites geográficos. Quem tem promessa de Deus transforma deserto em manancial.
Existem momentos que parece que estamos em uma prisão.
Sem amigos.
Sem liberdade de escolha e sem esperança num futuro próximo. Sentimo-nos como se uma grade de ferro nos impedisse de sairmos da inércia para conquistarmos algo.
Prisão é tudo o que nos impede de conquistar algo.
Prisão é tudo o que nos isola.
Prisão é tudo que nos impede de executar nossos projetos.
Mas, às vezes, a prisão é o seminário de Deus para nossa vida, para futuros projetos divinos. Ali se pode permanecer encarcerado a vida toda ou sair para ser governador.
Você compreende o que quero dizer? Não podemos perder a fé no nosso Deus, por causa de uma situação.
Situações mudam, Deus jamais!
Situações passam, Deus permanece conosco.
Só precisamos esperar o tempo de Deus para cumprir o que nos tem prometido. A espera também é uma virtude dos que desejam ser usados por Deus.
Olha só! Mesmo depois de falar com o copeiro de Faraó que ele seria restaurado na corte do rei e de pedir-lhe que contasse a Faraó sobre sua prisão injusta, José ainda teve de esperar dois anos para ser liberto da prisão.
Infelizmente, não posso enganá-lo, existe um fator chamado tempo que pode ser progressivo ou regressivo para a nossa prova.
Esses dois anos foram o tempo do preparo de Deus para que José finalmente ficasse pronto para ser levado a uma posição de poder e autoridade, o segundo no Egito, depois de Faraó, uma posição que usou para alimentar todo Israel durante a fome. (Sl 105:17)
Ah! Se pudéssemos compreender isso.
A nossa dor da prova aliviaria.
As nossas lágrimas diminuiriam e a nossa fé não vacilaria.
Quando as injustiças, tribulações, rejeições e mal-entendidos surgem em nossa vida, Deus os usa para um propósito. Se não formos culpados por transgressões e não tivermos sofrendo por uma desobediência voluntária, então creiamos que Ele fará com que todas as coisas que parecem estar contra nós, contribuam simplesmente para o nosso bem. (Rm 8:28)
Enquanto passamos pela prova, esperando por uma resposta de Deus, algumas vezes, Ele parece lento em vir em nosso socorro, mas Ele nunca chega tarde demais. Seu tempo é sempre perfeito. Aleluia!

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Vendo a Chuva Antes das Nuvens


Geralmente, a nuvem negra e carregada é usada para simbolizar o mau tempo. Se ficarmos olhando para elas, encheremos o coração de medo, o pavor nos dominará e nossas mãos ficarão atadas.
“Quem observa o vento, nunca semeará; o que olha para as nuvens, nunca segará.” (Ec 11.4)
Chuva é símbolo de provisão e bênção. Ela é portadora de vida para a semente plantada no solo. Depois da chuva os brotos verdes aparecem, cobrindo a paisagem dantes seca e árida.
Assim é a chuva da bênção de Deus. Quando ela o alcançar, você verá a mudança que gerará, porque a sua vida será um manancial de prosperidade.
"O SENHOR te abrirá o seu bom tesouro, o céu, para dar chuva à tua terra no seu tempo, e para abençoar toda a obra das tuas mãos.” (Dt 28.12)
Só mesmo um poder invisível dentro de nós, chamado fé, é capaz de fazer alguém lutar e viver por causas que a lógica humana diz serem perdidas. Essa fé dentro de nós é o impulsor das nossas ações e aquilo que nos faz viver, “Vendo a Chuva Antes das Nuvens”.
“... Sobe, come e bebe, porque há ruído de uma abundante chuva.” (I Rs 18.41)